der, die oder das?: Copenhague

Não estava na minha lista conhecer a Dinamarca, mas acabei encontrando uma passagem bastante barata e então resolvi ir. Eu não tinha quem ir comigo e não sabia como iria me virar lá (sem o inglês), mas decidi que iria aproveitar a oportunidade.

Esperei uma semana pra comprar a passagem, primeiro perguntei no grupo das au pairs se alguém queria ir, e ninguém demonstrou interesse. Mas a Jackeline salvou a minha vida, apareceu dizendo que era au pair em Copenhague e que em seu tempo livre poderia sair comigo :) No final das contas, não apenas me levou pra conhecer a cidade, como também me hospedou.
Viajei em plena segunda feira, 18 de novembro, o Opa me levou até o aeroporto e cheguei razoavelmente cedo. Como dessa vez eu já sabia o procedimento, acabou sendo bem rápido, olhei com calma o Free Shop, "almocei", e ainda esperei aproximadamente 1 hora até embarcar. O voo durou quase 2 horas e dormi o tempo todo.
Cheguei em Copenhague as 16:20hs e já estava tudo escuro! Olhei um pouco as lojas e depois fui trocar meu dinheiro, pois a moeda da Dinamarca é a Coroa Dinamarquesa (DKK), e 1 DKK estava valendo 7,40€. Mas pela grande diferença em comparação ao Euro, o valor das coisas é elevado para que as duas moedas possam se equilibrar. Me virei super bem com o meu ótimo inglês, tanto pra trocar o dinheiro, quanto pra comprar o ticket de transporte, troquei umas mensagens com a Jackeline e fui para a København H. (estação principal) e esperei até a minha guia aparecer.
Ela chegou por volta de 18hs e então saímos andando da estação, passando pelo centro, e indo em direção a estação seguinte. As ruas estavam bastante movimentadas, mas estava escuro e não tinha nada pra gente fazer, então passamos em um mercado pra comprar nossa janta, pois segundo minha guia, os dinamarqueses tem um "problema" com a comida, que no almoço eles comem pão com um patê, e que para a janta eles compram no dia, vão todo dia no mercado, então seria contado pro povo da casa.
Na terça só poderíamos sair de casa depois das 9hs, que era quando a Jackeline terminava

de trabalhar, então eu acabei acordando quase 9, e até a gente arrumar tudo e sair já passava das 10.
Antes de sairmos de casa, traçamos um pequeno roteiro pra fazer as coisas em uma ordem e não gastar muito tempo indo de um lado pro outro. Começando pegando o metro e indo até o Christiansborg Slot, que é a sede do Parlamento Dinamarquês, e de lá, pegamos um bus pra ir até a estátua da Pequena Sereia, em Langelinje, que se tornou um grande símbolo da cidade e do país. Foi o lugar que a gente mais pastou pra chegar! Sem brincadeira, demoramos uma hora mais ou menos, simplesmente porque fomos tapadas e seguimos nossos extintos. kkkk No final das contas pegamos o bus certo, mas acabamos passando da parada, porque imaginávamos que era outra. Pouco antes de chegar no ponto final, perguntamos pro motorista e ele disse que teríamos que voltar, e que ele avisaria a parada. Chegando lá caminhamos até encontrarmos o caminho em formato de trevo, entramos nele e mais uma vez ficamos pastando kkkk mas dessa vez a culpa foi minha. A estátua não é grande, então não é possível encontrá-la de longe, mas após caminharmos mais um pouquinho a encontramos, e corremos pra tirar as fotos antes que mais turistas se aproximasse, pois estava chegando um ônibus de excursão. O tempo que permanecemos por ali foi bem menor do que o tempo que demoramos pra chegar lá... mas valeu a pena!
Seguimos para Nyhavn (em português Porto Novo), que é uma popular área em Copenhague, cercado de edifícios coloridos, onde hoje, quase todos foram transformados em bares, cafés e restaurantes, e então a região se transformou uma das mais famosas e concorridas da cidade. Foi lá que paramos em uma barraquinha do famoso sorvete com churros que tem por lá... delícia! Não tinha como deixar de experimentar!

A parada seguinte foi no Amalienborg Slot, que é onde moram a rainha e seus filhos. Só vimos por fora, e não achei tão incrível não.. mas enfim. Continuamos a visita indo pra Christiania, que é uma comunidade independente dentro de Copenhague, um bairro auto-proclamado autônomo e sustentável. Foi criado em 1971 em uma área militar, e desde 2004 o comércio da maconha foi "liberado". É proibido tirar fotos lá dentro, e esse é o principal motivo, existe muito comércio. Achei tranquilo e andamos lá numa boa, demos uma volta pelo espaço e já fomos embora.
A fome começou a bater e então fomos atrás da famosa barraquinha de hot dog dinamarquês, que eu tinha lido e anotado o endereço, acabamos demorando um pouquinho pra chegar nela, pois pelo nome da praça a Jackeline deduziu que era em um lugar, mas era em outro, até que longe de onde estávamos, mas finalmente encontramos. Decidimos não voltar muito tarde pra casa, andamos mais um pouco pelo centro e então fomos embora, passamos num mercado pra comprar nossa janta e fomos pra casa, jantamos, e ainda assistimos um filme antes de dormir.
No dia seguinte acordei um pouco mais cedo, me arrumei e comecei a empacotar as minhas coisas, quando tudo ficou pronto subi pra tomar café e um pouco depois já fomos pra rua, aquele seria o dia de turistar puxando uma mala de rodinhas... amo isso! kkkk mas tudo certo. Fomos para o Rosenborg Slot, e esperava mais do castelo. Mas pra ajudar ele também estava em obra e então as fotos ficaram aquela coisa linda! Estava tendo troca de guarda, com música e tudo e então paramos pra assistir. Saímos andando em direção ao centro, paramos em uma loja pra eu comprar chocolate dinamarquês e continuamos andando. O último destino acompanhada da minha guia foi a Rådhuspladsen, a praça da prefeitura, onde está localizada a estátua do Hans Christian Andersen, o escritor de A Pequena Sereia, e na frente do Tivoli, que é o segundo parque de diversões mais antigo do mundo, mas como não tínhamos tempo, infelizmente não foi possível entrar, já que a entrada não era algo tão barato, e pagar pra entrar e não aproveitar não seria legal.
Então a Jackeline foi embora, e como eu ainda tinha 1 hora mais ou menos até pegar o trem pro aeroporto, voltei andando pela rua onde ficam as principais lojas, pra comprar os souvenirs, que eu deixei pra ir atrás antes de ir embora. Foi bastante tranquilo chegar no aeroporto, mais uma vez cheguei cedo e fiquei enrolando até o meu horário. Cheguei em Basel umas 18 ou 19 horas e o meu gast foi me pegar no aeroporto :) Chegamos em casa, jantamos e fui dormir... ou melhor, fui pro meu quarto.